Tchau, Gil

Eu pessoalmente gostei muito da gestão do Gil no MinC. Ele levou uma cultura mais descentralizada e libertária para o Ministério. Claro que esbarrou nas burocracias e por isso pode não ter feito uma grande revolução ou reforma nas políticas públicas para a cultura. Mas conseguiu avanços importantes. Nessa gestão o Ministério começou a contemplar projetos menores, descentralizados, conseguiu uma p. verba com o Mais Cultura, começou a revisar as leis de incentivo, enfim começou a arrumar o que não estava certo e plantou novas idéias. Espero que o sucessor faça jus às idéias dele.

(aqui, uma entrevista que fiz com o Juca Ferreira, secretário do Ministério)

E pra não esquecer de psicodelia & tropicália, as declarações do ex-ministro:

“O Tropicalismo falava de fragmentação e a linguagem da Internet é toda fragmentada. Todas as bases da Internet estavam ali. Tudo o que vislumbrávamos hoje em dia é possível. O sonho tropicalista é real. Ele se realizou”

Tati


Tropicália no Sesc

Lucas Santanna, curador do tributo à tropicália que rolou no Sesc Pompéia, colocou vídeos dos shows em seu blog. Olha só:


“2001” – Tom Zé


“Ando meio desligado” – Roberta Sá


“A marchinha psicótica do Dr. Soup” – Júpiter Maçã


Tati


Maciel, o noivo ideal

Quem diria, hein Maciel? Tem coisas que só o You Tube faz por você. Ele, Luís Carlos Maciel, nossdo guru da contracultura, participou da novela Feijao Maravilha na Globo, em 1979. Ele interpretou… ele mesmo. Era um partidão, intelectual. Muito engraçado. E partidão mesmo.

Curiosidades da Wikipedia sobre a novela:

* Feijão maravilha fazia uma homenagem às chanchadas da Atlântida, e isso era mais do que perceptível: José Lewgoy na pele de vilão que tantas vezes personificou nos filmes da companhia; o casal que passa por mil peripécias cômicas (Lucélia e Stepan); um cenário luxuoso (o hotel) por onde circulam os vários tipos, a presença de grandes nomes do gênero em papéis especialmente pensados para eles (Grande Othelo – que fez dupla com Olney Cazarré para suprir a ausência de seu eterno parceiro, Oscarito -, Eliana Macedo, Adelaide Chiozzo, Anselmo Duarte, Mara Rúbia, Ivon Cury).
* A novela correu no melhor estilo comédia despretensiosa. Depois de Feijão maravilha apostou-se mais nas comédias rasgadas no horário das sete, no qual até então predominavam as comédias românticas.
* Participações especiais de Francisco Cuoco, como o dono de um galinheiro no primeiro capítulo, Jô Soares, Cláudio Corrêa e Castro, Stênio Garcia, Zico, Sócrates, além de Chico Anysio na pele da senhora gaúcha Salomé de Passo Fundo, que conversava por telefone intimamente com o presidente João Figueiredo.
* Uma cena inesquecível foi Stepan Nercessian se fazendo passar por Sidney Magal num show onde o cantor não compareceu.
* Destaque para Clarisse Piovesan, numa réplica brasileira de Marilyn Monroe, e José Lewgoy, relembrando os bons tempos de vilão da velha Atlântida.
* Eliana Macedo e Anselmo Duarte fizeram par romântico em vários filmes da Atlântida, e cenas destes filmes eram levadas ao ar no decorrer da novela em flashbacks como se fossem de seus personagens. Nos capítulos finais Anselmo apareceu como Trindade, o marido de Soraia (Eliana Macedo), dado como morto.
* Grande Othelo, Olney Cazarré e Walther D’Ávilla estiveram impagáveis em seus personagens.
* A telenovela teve como título provisório É uma barra!.
* A telenovela foi reapresentada em compacto de 65 capítulos na sessão Vale a Pena Ver de Novo, às 13h30, de 6 de janeiro a 4 de abril de 1986.

Tati


Clipe Módulo 1000

Alguém fez um clipe do Módulo 1000 e pôs na internet, bem massa. Ele usou as fotos do Daniel Romani. Muitas delas estão no nosso livro.

Assistam:

Tati


O que vem a ser…

Desculpem a ignorância, mas…

(…)
Se você deseja uma avaliação de seu original por uma editora de grande porte, a Ediouro recomenda que você procure uma Agência Literária que, mediante contratação, poderá lhe representar no mercado editorial. As Agências são intermediários especializados que têm orientações para a apresentação de originais às Editoras e este é o melhor caminho para viabilizar a publicação de seu livro.

É memo?
Sei lá hein.
Acho que vamos nas pequenas então. Sem lenço, sem documento e muito menos verba para essa tal Agência Literária.

Tati


O processo é lento

Tatiana e Aline,

Acho a idéia de lançar o livro excelente, e é preciso que vocês procurem alguém do meio editorial ligado à música popular ou à contracultura. Sugiro começarem pelas editoras X e Y. E munam-se de extrema paciência, pois o caminho quase sempre é muito árduo. Uma ex-aluna me visitou nesta semana e falou de sua peregrinação para lançar também seu TCC, dizendo-me que um dos editores que a recebeu lhe declarou algo do tipo: “O esforço para lançar um livro quase sempre é todo do autor, seja para o bem ou para o mal”. (…)

Um abraço,

Welington.


Seu Waldir


E		       A 	        B		      E
Seu Waldir, o senhor magoou meu coração
F / F#m	  B7				     E
Fazer isso comigo, seu Waldir, isso não se faz não
G#		         C#m			 F#			B
Eu trago dentro do peito um coração apaixonado batendo pelo senhor
				B
O senhor tem que dar um jeito
			A
Se não eu vou cometer um suicídio
	B7			       E
Nos dentes de um ofídio vou morrer

	         A			C		E
Eu falo tudo isso, pois sei que o senhor está gamadão em mim
G#			     C#m		 F#			B7
Eu quero ser o seu brinquedo favorito, seu apito, sua camisa de cetim
			A
Mas o senhor precisa ser mais decidido
	      B7				        E		        FF#m
E demonstrar que corresponde ao meu amor, pode crer!
			  B7						   E
Se não eu vou chorar muito, seu Waldir, pensando que vou lhe perder
			E
Seu Waldir, meu amor...

Do Cifraclub. Bem legal.
Tem os links com os acordes, ideal para quem está começando.

Tati


Psicodelia brasileira recomenda: Tropicália no Sesc

Neste final de semana, o Sesc Pompéia realiza um tributo à tropicália com personagens legais de ontem e de hoje. Tem Tom Zé, Júpiter Maçã e Robertá Sá, em um showzaço dirigido por Lucas Sant´Anna. A banda de apoio também é de responsa: Curumin, Astronauta Pinguim e Rágis Damasceno, do Cidadão Instigado. Eles prometem releituras modernas de “Baby” (quero ver a Roberta Sá igual a Gal!), “Panis et circensis” e outros clássicos tropicalistas.
Muito legal.
O Sesc Pompéia fica na R. Clélia, 93. Os show rolam na sexta e sábado, 21h, e domingo às 18h. O ingresso é R$ 24. Estudantes pagam meia.

Tati


um respiro pós fechamento

Estamos meio relapsas, né?

Muito trabalho, minha gente. Vida de jornalista não é fácil não.

Corrente positiva aê pro lançamento do livro. Queremos muito que isso aconteça, de verdade. Porque o tempo passa, o trabalho aumenta e o lance do livro vira só… um singelo tcc. E sabemos que ele é bem mais do que isso.

Pra alegrar o dia, “Melody”, de Serge Gainsbourg. Foi um dos filmes que eu vi na mostra de contracultura no Sesc Pompéia. A pesquisa foi feita pelo ilustra casal que me acompanhava, Daniel Paes e Julia Machado, que gostaram tanto que até criaram um domínio para abrigar vídeos do doidão francês.

Vai lá: sgainsbourg@wordpress.com

Tati