Mais documentários

Como já dito por aqui, está rolando o ótimo festival É tudo verdade. Infelizmente não consegui ver ontem o Geração 68. Rolou uma sessão no CCBB-SP com debate depois, mas as obrigações familiares me impediram de comparecer. Em compensação, grata surpresa a noite. Fui sem muita esperança no Cinesesc, nem tinha consultado a programação. Chegando lá, muita fila, alguns famosos – destaque para a presença ilustre de Sandy e seu namorado Lucas – e nenhuma esperança de conseguir entrar para a sessão das 19h de Coração Vagabundo, o documentário sobre Caetano. Estávamos na fila “da esperança”, a de quem não tinha ingresso e ia tentar entrar mesmo assim. 19h50 abriram os portões… e conseguimos! Sentamos no chão, lá na frente, e mesmo assm foi ótimo. O filme é sobre Caetano, então é bem… Caetano. Entendam como quiserem. Mas é bom, divertido. O filme retrata os bastidores da turnê “Foreign Sound” entre 2003 e 2005 e tem depoimentos de fodões tipo Antonioni, Almodóvar e David Byrne. Destaque para a fotografia e a montagem, ótimas. E a trilha sonora é praticamente o disco Transa, de 76, além das canções dos shows. Não tem como ser ruim. Infelizmente, a Sandy e o Lucas saíram à francesa e não pude captar as impressões dois dois sobre o filme.
Outro filme que eu ainda não vi, mas também é do ramo e está na lista, é o filme sobre Simonal. Tem sessão sábado 13h no Cinesesc. A dica é chegar cedo, porque as sessões estão absurdamente cheias. Depois que eu assistir posto as impressões por aqui.

De volta à psicodelia, reunião hoje. Vamos desembestar esse projeto logo.

Tati


Psicodelia Brasileira Recomenda: Lançamento de livro do Zé Rodrix – RJ/SP

Para paulistanos e cariocas…

Zé Rodrix está lançando o último livro de sua trilogia, Esquin de Floyrac, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para os fãs, fica o convite – dia 16 de setembro, 14h, no Café Literário da XIII Bienal do livro do Rio de Janeiro, 17 de setemnbro, 19h, na Livraria Argumento (RJ), 19 de setembro, 18h30, na Livraria da Vila. Para os que não conhecem o lado escritor do músico, um comentário de Luis Eduardo Matta, do site Digestivo Cultural:

“Na minha opinião, Zé Rodrix é um dos mais importantes nomes do romance brasileiro contemporâneo e juro que não consigo compreender como a mídia ainda não reconheceu isso ou, pelo menos, não da maneira como este extraordinário escritor merece. Zé Rodrix, nome artístico de José Rodrigues Trindade, é uma das figuras mais versáteis da cultura brasileira contemporânea. Maestro, compositor, cantor, arranjador, publicitário, ator, professor, escritor e dono de uma inteligência prodigiosa e um enorme carisma, Zé Rodrix demonstra em Zorobabel: Reconstruindo o Templo, como a criatividade, aliada a uma maneira clara e certeira de contar uma história, pode produzir uma obra literária de vulto e, ao mesmo tempo, de grande apelo junto aos leitores. Zorobabel: Reconstruindo o Templo, é o segundo volume da Trilogia do Templo, que teve início com o igualmente extraordinário Johaben: Diário de um Construtor do Templo, lançado em 1999 e deverá ser fechada com chave de ouro, em 2007, com Esquin de Floyrac: O Fim do Templo. O romance mistura realidade e ficção para reviver um período conturbado da Antiguidade, que começa no auge do Império Babilônico, época em que as tropas de Nebbuchadrena’zzar (Nabucodonosor) invadiram Jerusalém e destruíram o bíblico Templo de Salomão, provocando a primeira diáspora judaica e culmina com a queda da Babilônia em poder dos persas comandados por Cyro, o Grande. O protagonista é Zorobabel, um jovem judeu que cresce como escravo na Babilônia e, depois da libertação de Jerusalém pelos persas, torna-se governador da Judéia, reedificando o Templo. Trata-se de uma saga épica e fascinante sobre os primórdios da Maçonaria que, assim como o primeiro volume da trilogia, só encontra paralelo na literatura brasileira, no que Nélida Piñon realizou com o seu maravilhoso Vozes do Deserto. O livro tem mais de seiscentas páginas que são lidas com voracidade em uma semana, se tanto. Um dos grandes romances brasileiros publicados no século XXI, que irá fascinar todos aqueles que adoram um livro repleto de aventura, capaz de nos transportar até um passado, cuja magia, permeia o nosso imaginário há séculos.”