Abacaetano e Maracugil
Publicado; 24 março, 2009 Arquivado em: besteiras, gal costa, loucura Deixe um comentárioDe novo chupinhando informações alheias…
Aline
Inspirada pela criação do designer Marc Valega, os Beatle Juice, caixinhas de suco com nomes dos integrantes dos Beatles (clique aqui para conhecer) , a empresa de design Bistrô resolveu criar uma versão brasileira da ideia, usando como inspiração os Doces Bárbaros.
O resultado foi Os Sucos Bárbaros, uma linha que apresenta sabores inspirados no quarteto de MPB dos anos 70: Gilberto Gil vira MaracuGil; Gal Costa, GalRaná; Caetano Veloso se transforma em AbaCaetano, e Maria Betânia ficou como BeTâmara.
Apesar de ser tudo uma grande brincadeira, a agência garante que todos os sucos são receitas especiais da Dona Canô. Se você gostou das caixinhas, pode entrar no site da Bistrô e imprimir cada uma delas e montar você mesmo.
O diretor de criação Gabriel Besnos e a coordenadora de projetos Fernanda Aldabe são responsáveis pela criação desses sucos fictícios. Confira na nossa galeria imagens de cada um deles.
Psicodelia Brasileira Recomenda: Clube da esquina nas minas da música
Publicado; 20 março, 2009 Arquivado em: milton nascimento, recomenda, toninho horta, wagner tiso 1 comentárioHey caros,
O Sesc Pinheiros montou uma série de shows em homenagem ao Clube da Esquina. Quem tiver de bobeira e quiser conferir apresentações mais que especiais daqueles que já foram nossos entrevistados, segue:
CLUBE DA ESQUINA, NAS MINAS DA MÚSICA
SESC Pinheiros
Um panorama sobre um dos mais importantes momentos da música brasileira, sua história, sua repercussão, sua representatividade, estabelecendo um diálogo entre a produção musical da época e a produção atual. O projeto inclui oficinas, shows musicais e bate papos. De 19 de março a 19 de abril de 2009.
Toninho Horta e Convidados
Dia(s) 28/03, 29/03 Sábado, 21h e Domingo, 18h.
O compositor, cantor e instrumentista Toninho Horta apresenta seus grandes sucessos e relembra composições do Clube da E…
Flávio Venturini com participação especial de André Mehmari
Dia(s) 04/04 Sábado, às 21h.
Com repertório baseado no seu último disco “Canção Sem Fim” e nos sucessos do Clube da Esquina, o músico mineiro se apre…
Lô Borges com participação especial de Milton Nascimento
Dia(s) 17/04, 18/04, 19/04 Sexta e sábado, às 21h.; Domingo, às 18h.
Um encontro histórico de dois ícones do “Clube da Esquina”. Neste show, Lô Borges recebe Milton Nascimento e interpretam…
detalhes aqui
Aline
San Marcos Sierras
Publicado; 20 março, 2009 Arquivado em: Uncategorized Deixe um comentárioEssa matéria saiu no UOL há um tempinho, mas pra quem não viu, cá está, chupinhada do nosso querido portal.
Aline
O lado hippie da Argentina
Colaboração para o UOL Viagem, de Córdoba
- O rio San Marcos costuma ser o ponto de encontro de locais e visitantes nos finais de tarde, em San Marcos Sierras, Argentina
Atualmente, San Marcos tem 3.200 habitantes fixos e a maioria da população já foi ‘contaminada’ por algumas facilidades modernas. Mesmo assim, a fama continua e os novos hippies (ou hippie 2000, como também são conhecidos os jovens do século 21 que adotaram o estilo de vida alternativa de seus antepassados recentes) não param de desembarcar na Plaza del Cacique Tulián, misturando-se entre turistas argentinos e europeus que buscam sossego no Valle de Punilla, na bela região serrana de Córdoba.
Na vila, artesões fazem arte; do resto a natureza se encarrega. Declarado ‘Território Não Nuclear’ e de ‘Proteção à Natureza’, San Marcos convida o visitante para o turismo ecológico entre serras cortadas por rios e com fácil acesso por trilhas curtas.
Para se ter uma visão geral do que atraiu a geração flower Power a primeira parada deve ser o Cerro de la Cruz, um morro próximo ao povoado que conta com um mirante com vista panorâmica dos vales da região e da Quebrada do rio San Marcos. A paisagem que se vê do alto, em dias claros, compensa o esforço da subida íngreme e serve como cardápio natural para escolher as próximas atrações. E não são poucas.
Nos finais de tarde, locais e visitantes vão preenchendo as margens do rio San Marcos, formando uma espécie de praia local de água doce. Os mais preguiçosos lançam toalhas sobre a grama e esperam o espetáculo do pôr-do-sol sobre a passarela que une o centro aos bairros mais afastados. Mate quente e criollos (uma espécie de pão folhado) ajudam a passar o tempo.
- Um dos espetáculos naturais mais belos do vilarejo é assistir ao pôr-do-sol sobre a passarela que une o centro de San Marcos Sierras e os bairros mais afastados
Mas a atração mais inesperada é recente, inaugurada há apenas oito anos, e fica em uma casa com teto em formato de cogumelo escondida a 1,5 km e meio do centro do povoado. Assim é o Museu do Hippie, único do gênero no mundo.
Psicodelia Brasileira Recomenda: Psicodelia Tupiniquim
Publicado; 20 março, 2009 Arquivado em: entrevistas, psicodelia, recomenda 1 comentárioO Radar Cultura, programa da Rádio Cultura, montou uma edição especial sobre a psicodelia brasileira com músicas, infos e entrevistas.
Este querido blog, mencionado no programa, não poderia ficar de fora, então, simbora ouvir, pessoas!
Segunda-feira, ao vivo, à partir das 15h. Quem não tiver disponível, entra lá depois que a seleção ficará no ar durante um tempinho.
Então, clica aqui!
Aline
Solar da Fossa
Publicado; 18 março, 2009 Arquivado em: bastidores Deixe um comentárioRecebi na segunda-feira 16 um release da Editora Record que me deixou animadíssima: o lançamento do livro “Solar da Fossa”, de Toninho Vaz, que retrata os bastidores da pensão que abrigou nos anos 60/70 os grandes personagens da contracultura no Rio de Janeiro.
Fiquei sabendo desse livro direto da boca de Zé Rodrix e Tavito, que moraram naquela pensão nos loucos e longíquos 70´s. Na entrevista que eu e a Aline fizemos com eles para o TCC, em 2007, os dois contaram para a gente histórias absurdas da turma de desbundados que vivia ali. Eles comentaram, sem maiores detalhes, sobre o livro que estava sendo escrito. Quase dois anos depois, eis que recebo o release da Editora Record:
“Histórias e canções de um templo da contracultura
Livro de Toninho Vaz lembra o lendário Solar da Fossa, que durante os anos 60 abrigou artistas como Caetano Veloso e Paulinho da Viola
Entre 1964 em 1971, a pensão Santa Terezinha, instalada em um casarão colonial em Botafogo, tornou-se um dos mais importantes pontos de encontro da contracultura carioca. Apelidada de Solar da Fossa, era habitada por aspirantes a poeta, atrizes, cantores e jornalistas, até ser demolida para dar lugar a um shopping. Caetano Veloso, Gal Costa, Paulinho da Viola, Maria Gladys, Mauro Mendonça e Paulo Coelho foram alguns dos que passaram por lá, onde criaram canções e poesias e deixaram lembranças. Neste livro, o jornalista Toninho Vaz, autor de Paulo Leminski: o bandido que sabia latim, reconstitui a vida artística e criativa que ocupou esse folclórico lugar. SOLAR DA FOSSA acaba de chegar às livrarias pela Editora Record”
Fiquei empolgadíssima. Não comentei nada nos blogs porque queria tentar uma entrevista. E tentei: enviei dois emails às assessoras, sem nenhum retorno.
Eis que hoje abro o Caderno 2, do Estadão, e me deparo com a notícia de que o Toninho está processando a Record. Segundo ele, a editora lançou seu livro à revelia. Ele entrou na segunda-feira 16 com uma liminar para impedir que a obra seja comercializada. A Justiça aceitou.
Toninho Vaz alega que a Record lançou, na verdade, uma versão inacabada e “tosca” do livro. Os originais foram entregues à editora no início de 2007 – o plano do escritor era que o livro fosse lançado em 2008, na comemoração de 40 anos de 1968, o que não aconteceu. Toninho, então, pediu que o material fosse devolvido. E foi. O autor acrescentou mais 20 páginas aos originais, e incluiu também uma introdução de Ruy Castro. Planejava lançar a obra por outra editora – planejava, porque soube por um amigo que seu livro (ou melhor, os originais inacabados) chegaria às lojas nessa semana.
“Eu, Toninho Vaz, não reconheço o livro que por ventura estiver nos próximos dias nas prateleiras das livrarias”, escreveu o autor em seu blog.
Segundo o Estadão, a Editora Record afirmou, por meio de nota, que pagou pelos originais, da maneira como estava previsto o contrato. “Confiamos estar levando ao leitor uma obra importante que retrata um período marcante da indústria cultural do Rio de Janeiro e do País”, diz o texto.
Haverá uma audiência em 20 de maio. A Record terá que pagar multa de R$ 20 mil ao autor se o livro continuar à venda – e, pelo jeito, vai precisar colocar a mão no bolso porque em uma rápida pesquisada na internet é possível encontrar “Solar da Fossa” à venda.
Para saber mais sobre o Solar da Fossa:
Relato da Gal Costa e entrevista com Toninho Vaz.
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Tati
(Foto de Fernando Angulo/SP)