Psicodália

Chega o carnaval, e com ele, o Festival Psicodália. Ideal para foliões hippies que querem um rockzinho, um folk, no meio do mato catarinense. Não tive muito tempo de me informar, mas pelo que acompanho o festival, o troço está crescendo. Sâo vários palcos com muitas bancas brasileiras de hoje e, claro, de ontem. Para ter uma noção do que se trata, assista:

Mais infos: www.psicodalia.mus.br

Aqui, post que a Aline fez no ano passado.

Tati


Psicodelia brasileira recomenda: Marsicano no Berlin

Baladinha em SP – e é na sexta-feira 13!

Sexta 13/02
La Noche Cool.
Show: Marsicano Sitar Experience. Alberto Marsicano é uma figura ímpar de São Paulo. Discípulo de Ravi Shankar (mais conhecido como “o guru de George Harrison”), ele é multi-poliglota, tocador de cítara, poeta, faz performances em raves e recitais clássicos e teve um disco indicado ao Grammy em 2007. No Berlin ele apresenta seu projeto roqueiro psicodélico, cheio de versões instrumentais para clássicos de Hendrix, Zeppelin e outros bambambãs. Discotecagem de DJennipher, com o melhor da vanguarda inteligente.

A entrada custa R$ 12.


Psicodelia brasileira recomenda: festa-show aniversário de Lanny Gordin

“Lanny é uma das mais profundas e ricas musicalidades do Brasil. Quem quiser aprender guitarra tem que ouvir Lanny Gordin.” (Jards Macalé)

“Influenciado pelos guitarristas Wes Montgomery, Joe Pass e Jimi Hendrix , mas também atento à grande música do mundo (de Bach a Luiz Gonzaga), Lanny Gordin é um primeiro-sem-segundo na guitarra brasileira.” (Chico César)

O Lanny é um grande músico. Lembro de ver ele sair tocando baixo, sem jamais ter estudado esse instrumento. Ele ainda não teve condições de botar para fora nem um terço da música que ele tem dentro dele. Eu torço para que o Lanny fique cada vez melhor para poder fazer isso”. (Hermeto Pascoal)

Dia 28 de Novembro de 2008 o Projeto Maravilhas Contemporâneas em sua 1a. edição realizará a Festa-Show de Aniversário de Lanny Gordin, em comemoração aos 57 anos de vida do lendário guitarrista brasileiro. Filho de pai russo e mãe polonesa, Alexander Gordin nasceu em Xangai, na China. Aos 16 anos já tocava na boate paulistana de seu pai, a conhecida Stardust, com músicos como Hermeto Pascoal e Heraldo do Monte. No fim dos anos 60 e inicio dos 70 participou das gravações de discos antológicos de grandes nomes da música brasileira como Brazilian Octopus (Fermata – 1969), Suely e os Kanticus (Ki Bacana e Esperanto – Philips, 1969), Gilberto Gil (Gilberto Gil, Philips – 1969 e Expresso 2222, Philips – 1972 ), Gal Costa (Gal Costa, Philips – 1969, Le Gal, Philips – 1970 e A Todo Vapor, Philips – 1971), Erasmo Carlos (Carlos Erasmo, Philips – 1971), Tim Maia (Chocolate e Paz, Polydor – 1971), Eduardo Araújo (Nem Sim Nem Não, EMI – 1968), Jards Macalé (Jards Macal’e, Philips – 1972), Caetano Veloso (Araçá Azul, Philips – 1972), Rita Lee (Build Up, Philips – 1972), Aguilar e a Banda Performática (Carioca Canibal e Tribo, Neon Phonográfica – 1982), entre outros. Depois do período em que ficou conhecido como o guitarrista da Tropicália, Lanny passou a década de 80 no anonimato, com raras aparições, até que em meados da década de 90 ele reaparece em trabalhos de “novos” artistas como Chico César (Aos Vivos, Velas – 1995), Vange Milliet (Vange Milliet , Baratos Afins – 1995), Chico César (Cuscuz Clã, MZA – 1996), Catalau (Catalau, Baratos Afins – 1999), Jards Macalé (O Que Faço é Música, Atração – 1998), Itamar Assumpção (Pretobrás, Atração – 1998), e outros. Finalmente, nos anos 2000 Lanny começa a gravar seus próprios trabalhos. Antes tarde! Graças `a atenção dada por Calanca, proprietário do selo Baratos Afins, responsável pelo registro de muitos talentos da cena musical independente, em 2001 saiu o CD Lanny Gordin (Solo)(Baratos Afins) e em 2004 mais dois CD’s, Projeto Alfa vol. 1 e 2. Lanny Duos (Barraventoartes/Universal – 2007), o CD mais recente, conta com a participação de antigos parceiros como Jards Macalé, Gal Costa, Gil, Caetano Veloso e outros mais “recentes” na cena musical como Arnaldo Antunes, Edgar Scandurra, Max de Castro, Chico César, Adriana Calcanhoto, Junio Barreto, Fernanda Takai, Vanessa da Mata, Péricles Cavalcante, Rodrigo Amarante e Zeca Baleiro.

E na ocasião de sua Festa-Show de Aniversário, Lanny Gordin, acompanhado da banda Madder Trio (Maurício Madder na bateria, Marcio Mutalupi no baixo e Antônio Valdetaro na guitarra), interpretará canções das quais participou das gravações originais, standarts do jazz e suas próprias composições.

Tudo num clima bastante descontraído, para comemorar os 57 anos deste mestre da guitarra no Brasil, santo-coringa na história da música brasileira. Imperdível!

A César o que é de César

Festa-Show de Aniversário de Lanny Gordin.

Dia 28/11/2008, sexta, `a partir das 22h.

Local: C.C.P.C (Centro Cultural Popular Consolação). Rua da Consolação, 1901 – Consolação. São Paulo. Estacionamento ao lado (preço único R$10,00).

Convite: R$ 15.

Informações: 7574 9081/ 2894 7811( Emerson Negão)/ emersonnegao@gmail.com

Assessoria de Imprensa: Edson Lima.

Realização: Projeto Maravilhas Contemporâneas

Produção: Emerson Negão.

Apoio: CCPC (Centro de Cultura Popular Consolação), O Autor na Praça.


300 discos

Não li e não sei se gostei, mas a iniciativa parece bacana. Tirando, é claro, o preço de capa, quase criminoso.

LIVRO DE ARTE TRAZ UM PAINEL DA MÚSICA POPULAR

GRAVADA NO BRASIL ENTRE 1929 E 2007

UM PROJETO DE CHARLES GAVIN, PATROCÍNIO DA PETROBRAS

TEXTOS DE TÁRIK DE SOUZA, CARLOS CALADO, ARTHUR DAPIEVE E CHARLES GAVIN

CAPAS DE TODOS OS DISCOS – FOTOS INÉDITAS – DOIS CDS BÔNUS

Lançamento em 30 de outubro na Livraria Cultura da Avenida Paulista com

noite de autógrafos e debate sobre a preservação da memória da música brasileira

“Este livro coloca em discussão 300 discos importantes que mudaram e continuam mudando a música brasileira”, assim Charles Gavin define o projeto que criou com a finalidade de “resgatar e preservar a memória da música brasileira, uma necessidade urgente.”

Para realizá-lo, Gavin chamou três jornalistas especializados, Tárik de Souza, Carlos Calado e Arthur Dapieve, que se alternam nas resenhas dos discos, divididos em cinco capítulos por períodos: Gravações de 1929 a 1959 (31 títulos), Gravações de 1960 a 1969 (77 títulos), Gravações de 1970 a 1979 (104 discos), Gravações de 1980 a 1989 (47 discos) e Gravações de 1990 a 2007 (41 títulos).

“Após inúmeras reuniões,” diz Gavin, “conseguimos selecionar os 300 discos. Porém, ficou o gosto de quero mais – qualquer número é insuficiente para expressar a grandeza e a riqueza de nossa música. Por isso, propus que cada um de nós, produtor, escritores e os colaboradores Caetano Rodrigues, Valdir Siqueira e Zeca Louro, montasse a sua lista de 30 discos que por alguma razão não foram escolhidos”. As sete listas com esses 30 discos extras constam do livro.

[O lançamento acontecerá em São Paulo em 30 de outubro, quinta-feira, a partir das 19h, na Livraria Cultura (Av. Paulista, 2073 – Tel: 11.3170-4033), com as presenças de Charles Gavin, Tárik de Souza, Carlos Calado e Arthur Dapieve, que participarão de um debate sobre o tema do livro: a necessidade do resgate e da preservação da memória da música brasileira.


[ O livro estará à venda exclusivamente na Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br) com o preço de capa de R$ 230,00. Parte da renda da venda do livro será doada ao Instituto Sou da Paz.

300 Discos Importantes da Música Brasileira tem 434 páginas, no formato 31cm x 31cm, as medidas de um LP – “afinal, os autores pertencem à era do LP, do vinil, da bolacha”, diz Gavin. Fartamente ilustrado pela capas de todos os discos, o volume tem ainda fotos inéditas, índices por nome do artista e por título do disco. Além disso, como bônus, dois CDs encartados de álbuns históricos de Moreira da Silva (O Último Malandro, de 1959) e Elza Soares (Baterista Wilson das Neves, 1968).

300 Discos Importantes da Música Brasileira – Ficha técnica: Produção e organização: Charles Gavin / Textos: Tárik de Souza, Carlos Calado, Arthur Dapieve e Charles Gavin. Colaboradores: Caetano Rodrigues, Valdir Siqueira e Zeca Louro / Design Gráfico: Silvia Ribeiro / Assistente: Clarice Ubá / Restauração digital de capas e fotos: Cilene Rosso / Elaboração, administração e coordenação geral: Mariza Adnet / Fotos: Francisco Pereira e arquivo do Jornal do Brasil.

Tati


Sempre loki

A Aline me chamou no msn: “O Arnaldo vai estar lá hoje!”. Fui voando.

Chegamos cedo. Assim que pisamos no Cinesesc, o homem título do filme estava lá, feliz, com uma cara ótima. Recebia a todos os que o cumprimentavam com um abraço, sob o olhar atento da mulher e guardiã Lucinha. Fumava um cigarro atrás do outro e volta e meia encontrava um amigo-loki das antigas, com quem trocava palavras, afagos e sorrisos.

Queria sentar lá, trocar uma idéia, tirar foto, pedir autógrafo, sei lá. Mas deu vergonha. Quando passou a vergonha, era a hora da sessão. Mais groupies, impossível: éramos os primeiros da fila, hahahahaha. Tudo bem. Pegamos nossos lugarzinhos e embarcamos na viagem.

O documentário, como dito, é uma produção do Canal Brasil. Apesar de uma ou outra inovação e quadros diferenciados, tem um formato televisivo, simples e linear. A trajetória de Arnaldo Baptista é narrada de forma doce, com muitos fatos, depoimentos de figurões, imagens de arquivo (que, de fato, são maravilhosas), mas com – na minha opinião – um excesso de rasgação de seda, uma coisa meio exagerada e desnecessária. Ninguém precisa dizer e repetir que o Arnaldo é foda, que ele é gênio, que isso e aquilo. Os fatos falam por si.

Arnaldo Baptista é convidado pelo diretor a pintar um quadro (ofício a que ele se dedica desde o acidente) que represente sua vida. É tocante. Não vou contar os detalhes. Mas alguns trechos renderam muitas lágrimas. Arnaldo sente muito, mesmo. Até hoje. E isso é muito triste. A história dele rende uma mistura de tristeza, por tudo o que aconteceu, mas também de esperança, de redenção. Porque a mensagem que o filme passa é a de que hoje, depois de tudo o que passou, Arnaldo descobriu como ser feliz. A sua maneira particular de ser feliz – não igual aos outros, mas e daí? A mulher dele, a Lucinha, conseguiu tirá-lo daquela busca pelo sucesso, pela fama, pela tal normalidade, pela aceitação, e fez ele entrar em um mundo especial.

Pontos altos:

– As imagens de arquivo dos Mutantes. A Rita Lee loirinha, de franjinha. Os três fazendo graça. Demais.

– O quadro pintado por Arnaldo. Tocante.

– O depoimento de Antonio Peticov.

– O depoimento do Sérgio Dias. Ele pede desculpas ao irmão. Emocionante.

– O olhar emocionado de Dinho.

– O final da sessão. Os cinco minutos de aplauso. Ver o Arnaldo lá, inteiro, de pé, feliz, sorrindo. Mesmo depois de tudo.

– E, claro, abraço que demos nele e a merecida foto-tiete, que outro dia eu posto aqui.

Pontos baixos:

– A falta de sensibilidade. Porque o filme fala de uma barreira muito tênue: a loucura e a lucidez. Até que ponto é legal ser louco? Pode ser engraçado, mas pode ser muito triste. E há momentos no filme em que a loucura não tem a menor graça. Arnaldo, no auge de sua depressão, convidou Peticov para uma viagem de disco voador. No filme, quando Peticov narrou a história – muito sério – a platéia riu. E isso não é nada engraçado.

– Excesso de elogios. É claro que o filme tem um tom elogioso, e blablabla. Mas, né? Não precisa de Zélia Duncan repetindo mil vezes o quanto Arnaldo é foda, o quanto ele é a encarnação da “balada do louco”. Desnecessário.

A última chamada para ver o documentário no cinema é no domingo 26, às 17h, no Unibanco Arteplex (Shopping Frei Caneca, Rua Frei Caneca, 569 – 3ºpiso). Não deixe de ir!

Tati


Documentário sobre Arnaldo Baptista

Da Folha Online:

Festival aplaude biografia sobre Arnaldo Baptista

O filme mais aplaudido na disputa da Première Brasil no Festival do Rio 2008 não é uma ficção e não será lançado nos cinemas. O documentário “Loki -Arnaldo Baptista”, de Paulo Henrique Fontenelle, foi ovacionado pela platéia (de pé) durante cinco minutos, no sábado à noite, no Cine Odeon.

Primeiro longa-metragem produzido pelo Canal Brasil, o título estreará exclusivamente na grade da emissora. Exibições em salas serão restritas a outros festivais.

“Tenho minhas dúvidas se todo documentário tem que ir para o cinema. Acho que a gente tem que investir e apostar no caminho do documentário na TV”, afirma o produtor-executivo do filme e gerente de marketing e novos projetos do Canal Brasil, André Saddy.

Cinebiografia do músico Arnaldo Baptista, o longa revisita sua história, desde a criação dos Mutantes até a rotina atual, dedicada às artes plásticas, na casa em que vive, em Juiz de Fora, Minas Gerais.

No início do filme, Arnaldo Baptista cita os grandes capítulos de sua vida –“o acidente e quase morte, a paixão pela cantora Rita Lee, os Mutantes” etc.– e dá início à pintura de um quadro em que representará “as partes de sua identidade como uma evolução”.

No centro da tela, ele escreve “sinto muito”. É uma expressão de duplo significado, como explicou, no dia seguinte, à Folha: “Meu modo de ser é levado por essa frase, que envolve o fato de pedir desculpas e o fato de eu possuir uma sensibilidade acima de uma certa etapa”.

As relações de amor de Baptista –tanto com Rita Lee, cujo rompimento derivou no fim dos Mutantes, como com a atual mulher, Lúcia Barbosa– compõem o cerne do documentário, ao lado da trajetória da banda, recuperada em arquivos de foto e vídeo.

Sobre Rita Lee, que ele começou a namorar na adolescência, quando ela lhe “lembrava a Michelle, do The Mamas & The Papas”, Arnaldo diz: “Eu tinha um gosto que talvez não conseguisse expressar por ela. Foi a minha primeira mulher. [O universo feminino] era algo misterioso para mim”.

A respeito de Lúcia, fã que cuidou dele nos três meses de internação hospitalar, após sua tentativa de suicídio, em 1982, e a quem ele chama de “minha menina”, Baptista afirma: “A força de Lucinha ia entrando em mim e eu passei a ver a enorme diferença que existe entre o homem e a mulher”.

O diretor diz que tentou ouvir Rita Lee, que se recusou a falar, “mas foi solícita em liberar as imagens de arquivo”.


Psicodelia brasileira recomenda: Fabricando Tom Zé em DVD

Nesta quinta-feira, em São Paulo, Tom Zé estará na Fnac Pinheiros para um noite de autógrafos do DVD “Fabricando Tom Zé”. Vale a pena dar uma passada para conhecê-lo pessoalmente. É às 19h.

Tati


Skylab VIII

Recadinho do Skylab:

Nesta terça-feira, dia 13/05, tem Rogerio Skylab e banda no Programa do Jô. SKYLAB vai falar de seu novo trabalho – SKYLAB VIII.

No site http://www.rogerioskylab.com.br você pode ouvir duas músicas de seu novo disco.

E em junho, SKYLAB em Sampa:
Dias 14 e 15 de junho no Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000).
No Rio de Janeiro, dia 25/06 no Teatro Ipanema.

blog oficial do SKYLAB: http://www.godardcity.blogspot.com

Aline


Psicodelia Brasileira recomenda: Marsicano

Do release:

Na quarta-feira, dia 14 de maio, às 17h, o citarista Alberto Marsicano e a harpista Cely Rodrigues participarão do projeto “Conversa de Cordas”, no SESC 24 de Maio-Espaço Transitório.

A atividade visa unir dois músicos de estilos diferentes para que eles toquem juntos e falem um pouco sobre suas carreiras. Eles abordarão a escolha do instrumento, possibilidades de sonoridades e repertório de cada um. Depois desse rápido bate-papo inicial, os músicos fazem uma “session” embasada em improvisos.

Introdutor da cítara clássica indiana no Brasil, Marsicano também é escritor, poeta e filósofo. Já transpôs para o instrumento, obras de Bach, Ravel e Villa-Lobos. Discípulo de Krishna Chakravarty, professora Catedrática de Sitar, da Universidade de Benares, Índia, foi homenageado em 1997 pelo governo indiano pelo trabalho de difusão da cultura indiana no Brasil.

(…)

Serviço:
Alberto Marsicano e Cely Rodrigues
SESC 24 de Maio – Espaço Transitório
Onde: Rua Dom José de Barros, esquina com a 24 de Maio
Quando: Quarta-feira, dia 14 de maio, às 17h
Entrada Gratuita – 80 Lugares
Duração: 50 Minutos
Fone: 3224-8638

Tati


Ciclo sobre contracultura leva música, cinema, teatro e debates ao Sesc Pompéia

Hey babes, hoje tem debate mediado pelo graaaaaaaaaande Alex Antunes, olha só:

Debate a partir da questão O que é Contracultura. O termo contracultura é um neologismo atribuído a Theodore Roszak, que o teria usado pela primeira vez em 68. Mas, na atribulada passagem dos anos 60 para os 70 (e mesmo em suas reverberações nas décadas seguintes) nem sempre é fácil estabecer com precisão o peso e a correlação entre os seus diferentes ingredientes: políticos, sociais, comportamentais etc. Debatedores: Ana Maria Bahiana (jornalista e cineasta), Rogerio de Campos (jornalista e editor da editora Conrad), Roberto Piva (poeta). Mediação de Alex Antunes (jornalista). No Cine Beatnik, na Área de Convivência. Retirada de ingressos gratuita no dia da atividade, na bilheteria.

Maiores detalhes aqui embaixo, ó:

Da Redação do UOL
A partir desta quarta-feira (16) tem início o ciclo “Vida Louca, Vida Intensa – Uma Viagem pela Contracultura” no Sesc Pompéia, em São Paulo. Com atrações musicais, teatrais, exposição de cartazes e uma seleção de 27 filmes, a mostra abrange diferentes expressões da contracultura, palavra difundida no fim da década de 1950 para designar o que se diferenciava das manifestações artísticas predominantes na sociedade da época.

Entre os destaques da programação estão o show da banda suíça Young Gods, uma apresentação de jazz em tributo ao poeta e artista britânico William Blake, peça teatral baseada na vida e obra de Hilda Hilst, leitura de poemas de Ana Cristina César e uma instalação cenográfica no espaço de convivência do centro cultural, que tenta reproduzir, por meio de sons e imagens, a atmosfera da contracultura do fim da década de 1950 até a década de 1980.

No espaço da instalação cenográfica haverá ainda o espetáculo “Intervenção Antropofágica”, envolvendo dança, teatro, literatura e música, sob o comando da Cia. Nova Dança 4.

A seleção de filmes dialoga com as demais atrações e abrange curtas do escritor William Burroughs, o longa “The Trip” (1967), filme sobre o uso de LSD dirigido por Roger Corman, “Naked Lunch” (1991), adaptação de obra de Burroughs feita por David Cronenberg, além de uma sessão dedicada a Andy Warhol com dois filmes – um sobre a vida do artista, “Scenes from the Life of Andy Warhol”, e outro dirigido por ele, “Vinyl” (1965). Warhol também aparece na direção de outra produção que será exibida, “The Velvet Underground and Nico” (1966), que mostra imagens da banda nova-iorquina liderada por Lou Reed.

A literatura tem destaque no ciclo com o sarau “Noites Sujas: Nuvem Cigana”, que comemora os 30 anos do grupo de escritores cariocas Nuvem Cigana, formado por Bernardo Vilhena, Chacal, Charles Peixoto e Ronaldo Santos. “Vida Louca – Vida Intensa” apresenta também seminários sobre contracultura e tropicalismo.

O ciclo tem curadoria do jornalista e designer Eduardo Beu e segue até 22/6 no Sesc Pompéia, em São Paulo. Consulte a programação completa do evento no site http://www.sescsp.org.br .

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“VIDA LOUCA, VIDA INTENSA – UMA VIAGEM PELA CONTRACULTURA”
Quando: de 16/4 a 22/6
Onde: Sesc Pompéia (rua Clélia, 93, tel.: 0/xx/11 3871-7700)
Quanto: entrada gratuita em exposições, filmes, seminários, performances de teatro, dança e sarau literário; entradas cobradas apenas em shows (consultar preços no site http://www.sescsp.org.br )

Quando sobrar mais um tempinho, eu posto os destaques da programação! Tem mtaaaaaaaaa coisa boa!

Aline 😉